" Ninguém é tão grande que não possa aprender e nem tão pequeno que não possa ensinar." Píndaro



quarta-feira, 26 de maio de 2010

Hora de Formação Cívica


















Hoje assistimos a um Power Point que falava das diferenças entre muitas pessoas. Alguns têm tudo: roupas, televisão, uma casa bem decorada, calçado bom, montes de brinquedos, escola.....
Claro, que a maioria não dá valor a nada disto, tudo o que tem acha sempre que é pouco.
Enquanto que outras, não têm nada, nem sequer o indispensável: água para beber, comida, calçado, roupa... e muito menos televisão, computador, Wii, Playstation e esse tipo de coisas que nós julgamos que é mesmo necessário ter.
Assistimos a algumas imagens de crianças a brincar nas lixeiras, enquanto nós nos queixamos de brincar sempre com os mesmos brinquedos.
Outras crianças famintas de fome, enquanto nós fazemos birra porque não queremos comer tudo.
Crianças a escrever letras e números no chão, enquanto nós ficamos zangados porque temos de ir para a escola... e outras coisas do género.

Através deste Power Point aprendemos a dar muito mais valor ao que temos, principalmente por termos uma família que está sempre presente e toma conta de nós.
Ao contrário de outras crianças, podemos dizer que o "nosso" mundo é um "conto de fadas infelizmente nem todas as crianças têm a mesma sorte.
Depois cada um de nós fez um desenho para expressar o que sentimos em relação ao que vimos.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Hora do Conto - O Vagaroso e o Minhocas












Hoje lemos uma nova história da nossa colecção.
O Vagaroso e o Minhocas.
Era uma vez um caracol, chamado Vagaroso, ele queria atravessar o prado para ir provar uns rebentos muito tenros e doces que havia do outro lado.
Não tinha pressa nenhuma e, mesmo que a tivesse, não podia avançar mais rapidamente, porque os caracois são lentos, muito lentos....lentíssimos.
O caracol ouviu uma voz e virou-se, foi então que viu um pequeno verme chamado Minhocas, amarelo e gordinho, que se deslocava a seu lado.
Conversa puxa conversa, o Vagaroso disse ao Minhocas que não precisava de ir para casa, porque levava a casa sempre consigo. E quando estivesse cansado, só tinha de parar e entrar em casa para dormir um pouco.
De vez em quando o Minhocas parava, para não deixar o Vagaroso para trás.
Passados uns minutos o Minhocas disse ao Vagaroso que ele tinha um grande problema, enquanto ele descansava dentro da sua casa não podia mover-se!
Realmente o Minhocas tinha razão, seria melhor se mesmo dentro da sua casa pudesse continuar a andar. Depois desta conversa o Vagaroso perguntou ao Minhocas onde era a casa dele, mas ele disse que não tinha casa, pois uma toupeira tinha-o colocado na rua.
Continuaram a avançar em silêncio. De vez em quando, o Minhocas parava à espera do Vagaroso. Então o Vagaroso teve uma ideia, sempre que ele avançava, o Minhocas fica dentro da casa do Vagaroso a descansar. Depois, quando ele ficasse cansado, saia o Minhocas e entrava o Vagaroso.
Ao princípio não foi fácil, porque o Minhocas tinha dificuldade em entrar na casa e porque, com ele lá dentro, a casa pesava um pouco mais.
Mas depressa aprenderam a entrar e a sair perfeitamente e o Vagaroso habituou-se ao seu convidado.
Assim conseguiam sempre chegar ao prato a tempo para comer os rebentos tenrinhos, antes que outro bicho os comasse pimeiro, ou então eles estivessem duros...
Através desta história percebemos que todos precisamos uns dos outros, e que a entreajuda é muito importante.

Como sempre fizemos um trabalhinho: um jogo de tabuleiro com o desenho do caracol Vagaroso e do Minhocas, depois cada um de nós disse uma regra para fazer parte do jogo.
Passamos uma tarde muito animada a jogar e no final quem vencesse o jogo tinha de levar o colega às cavalitas (seguindo o exemplo do Vagaroso e do Minhocas).

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Hortinha





Temos tido alguma sorte... pela segunda semana consecutiva o tempo permitou que fossemos até à nossa hortinha fazer as nossas sementeiras.
Na semana passada plantámos: couve coração de boi, couve galega e alface.
Hoje plantámos: tomateiros, pimenteiros e semeamos algum milho.
Estamos principalmente curiosos de ver o milho nascer, pois, já hà dois anos que inicíamos este projecto e esta é a primeira vez que semeamos milho.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Hora do conto - Martim e o tempo

Hoje lemos a história de Martim. Era um senhor que passava o tempo todo a perguntar que horas eram. Perguntava, aos vizinhos, amigos desconhecidos.... enfim, a qualquer pessoa que com ele se cruzasse.
Até que chegou uma altura em que todos se cansaram de andar repetidamente a dizer as horas. Martim começou então a ver as horas nas montras das lojas de relógios e nos relogoeiros, mas, ou os relógios não estavam a funcionar ou não estavam certos.
Os amigos perguntaram-lhe porque motivo não comprava um relógio, ele desculpou-se dizendo que não gostava dos "tique taque" que os relógios faziam. Também lhes disseram que os relógios de pulso não fazem barulho, que eram muito silenciosos.
Então um dia decidiu ir a uma loja de relógios para comprar um e quando começou a olhar para todos aqueles mostradores e para tantos ponteiros a andar à roda, começou logo a ficar mal disposto e fugiu dali para fora.
Decidido a resolver aquele enorme problema, resolveu procurar um médico, mas com a pressa que ia, enganou-se na porta e bateu à porta de Alice (uma fada humana ).
Ela sem sequer o deixar falar convidou-o logo a entrar e a sentar-se. Ele, claro, perguntou logo que horas eram e ela respondeu-lhe que eram horas de fazer magia.
A fada Alice pediu para Martim lhe contar a história dele e ele disse que quando era mais novo os pais dele passavam o tempo sempre a apressá-lo, para ir para a escola, para ir passar o dia a casa da tia, para ir lanchar a casa de um amigo,....
E quando era de manhã todos os dias tocavam sete relógios despertadores, porque os pais dele tinham medo que algum avariasse e não tocasse.
Então a fada Alice bateu as palmas três vezes e disse para Martim fechar os olhos, quando os voltou a abrir Martim esqueceu-se completamente das horas.
Quando alguém passava por ele e lhe perguntava as horas, ele dizia sempre coisas engraçadas: que eram horas de ouvir uma história, cantar uma música, dançar um pouco....

Assim Martim, percebeu que perdia imenso tempo preocupado com as horas e nem aproveitava o tempo par brincar, ouvir música, ou outro tipo de coisas....

Nós aprendemos que existem muitos tipos de relógios: relógios de bolso, de pulso, despertadores, relógios de cuco,....

Também fizemos um relógio muito original usando goma eva e fizemos os números do relógio com plasticina.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Hora de Música

Hà algum tempo que andamos a aprender a tocar flauta. Temos uma pauta onde temos as posições e as notas por onde podemos seguir a música. Ainda não somos uns verdadeiros músicos, mas as nossas monitoras acharam que já tocávamos "mais ou menos" e decidiram colocar um video no nosso blog.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Dia do trabalhador - Mecânico
















No passado dia 1 (sábado) comemorou-se o Dia do Trabalhador.
Como já vem sendo habitual, todos os anos costumamos ir visitar um trabalhador de Alpalhão e saber um pouco mais sobre a profissão dele.
Já visitámos alguns: a padaria, a salsicharia, a carpintaria…
Este ano fomos visitar uma oficina (é do Sr. “Chico Zé”, dono do terreno onde está a nossa hortinha).
Gostámos muito, aprendemos imensas coisas. Primeiro aprendemos que uma peça indispensável para um carro andar é a bateria, esta liga a outra peça chamada motor de arranque. Também aprendemos a ver se o carro tem água, oléo e se as velas estão boas.
Ainda tivemos tempo para "tentar" mudar um pneu. É um trabalho muito interessante (são os médicos dos carros), só é um bocadito sujo.
O Sr. Chico foi bastante simpático, até nos deixou "brincar aos condutores", sentámo-nos no carro e fingimos que conduziamos.

Relembrámos ainda a história "Os nove mandriões", escrita por Luísa Ducla Soares.
(Nas férias do Verão passado, dramatizámos esta história na Festa do Dia dos Avós)

Começa quando um varredor de ruas, cansado de limpar o lixo que os outros fazem, resolve abandonar a vassoura e entrar de férias. De seguida, convence o padeiro, o sapateiro, a costureira, o pastor, o aguadeiro, a lavadeira, o pescador e o bombeiro a fazerem o mesmo. E vão todos passear. Tudo parece correr bem para os nove mandriões até que... com o decorrer do dia vão aparecendo situações diversas em que finalmente se apercebem de que todas as profissões são importantes para o bem de todos.